Operação São Paulo Sem Fogo

Agência: Oglivy
Anunciante: Secretaria de Comunicação de São Paulo

Desafio:

O estado de São Paulo enfrenta uma série de desafios para implementar a campanha “Operação São Paulo Sem Fogo,” que visa prevenir e combater as queimadas e incêndios florestais, especialmente em períodos de seca intensa. Aqui estão os principais obstáculos:

  1. Clima Seco e Aumento das Temperaturas
    Durante o inverno e a primavera, o clima de São Paulo torna-se extremamente seco, com pouca ou nenhuma chuva em diversas regiões. Essas condições propiciam a propagação rápida de incêndios, aumentando a dificuldade de controle e combate ao fogo. O aumento das temperaturas e as mudanças climáticas agravam ainda mais a situação, tornando as florestas e áreas de vegetação suscetíveis a incêndios naturais e humanos.

  2. Áreas de Risco e Cobertura Territorial Ampla
    O estado possui vastas áreas de vegetação nativa, incluindo o Cerrado e a Mata Atlântica, que enfrentam o risco de incêndios em diversas regiões. A cobertura de todo o território exige recursos humanos e tecnológicos significativos para monitorar focos de incêndio e atuar rapidamente no combate ao fogo. Muitas dessas áreas são de difícil acesso, o que dificulta ainda mais a fiscalização e o combate efetivo, especialmente em áreas montanhosas ou rurais.

  3. Práticas Culturais e Econômicas
    Muitas comunidades rurais em São Paulo ainda utilizam o fogo para limpeza de pastagens e manejo agrícola, apesar dos riscos. Alterar essa prática requer campanhas de conscientização que eduquem sobre os impactos das queimadas e ofereçam alternativas sustentáveis. Essas práticas de queimadas controladas, embora tradicionais, são perigosas em períodos de seca, e sem o treinamento adequado, podem resultar em grandes incêndios florestais.

  4. Fiscalização e Recursos Limitados
    A Operação São Paulo Sem Fogo exige uma equipe robusta de fiscalização, mas recursos financeiros e humanos nem sempre são suficientes para monitorar todas as regiões de risco. Além disso, a equipe precisa estar equipada com tecnologias adequadas, como drones, satélites e softwares de monitoramento, para detectar focos de incêndio em tempo real, algo que nem sempre está disponível em larga escala.

  5. Sensibilização da População e Conscientização
    Apesar dos esforços, conscientizar a população sobre os impactos negativos das queimadas e a importância de práticas sustentáveis é desafiador. Muitos ainda veem o fogo como uma prática barata e fácil para limpeza, sem considerar os danos ambientais, à saúde pública e à biodiversidade. Engajar a população urbana também é um desafio, pois muitos não percebem as queimadas como uma ameaça direta, embora o impacto na qualidade do ar e na segurança pública afete todos.

Estratégia:

A escolha do Out of Home como estratégia para a campanha “Operação São Paulo Sem Fogo” é fundamental para alcançar o amplo público de São Paulo, tanto em áreas urbanas quanto rurais, onde o risco de queimadas é significativo. Abaixo estão os principais motivos que justificam o uso dessa mídia:

  1. Capilaridade e Alcance em Áreas Críticas
    A campanha “São Paulo Sem Fogo” busca atingir diversos públicos, desde a população urbana até comunidades rurais que convivem com práticas agrícolas e queimadas. O OOH é uma excelente ferramenta para atingir essas diferentes audiências, pois possibilita a exibição em locais estratégicos, como rodovias, entradas de áreas de preservação ambiental e zonas agrícolas, onde o risco de queimadas é mais presente. Essa capilaridade permite que a mensagem seja vista por um grande número de pessoas em áreas remotas, promovendo a conscientização diretamente nas regiões que mais precisam do alerta.

  2. Impacto Visual e Reforço da Mensagem
    A campanha se beneficia do impacto visual e do poder de lembrança característicos do OOH. Painéis têm a capacidade de veicular imagens de devastação e alertas em grande escala, tornando a gravidade das queimadas mais tangível para o público. Esse tipo de mídia é essencial para reforçar a mensagem sobre os perigos das queimadas e a responsabilidade coletiva em evitá-las, criando um apelo visual que é difícil de ignorar e altamente eficaz na retenção da mensagem.

  3. Educação Ambiental e Sensibilização no Dia a Dia
    Um dos grandes desafios da “Operação São Paulo Sem Fogo” é conscientizar o público sobre os impactos das queimadas no meio ambiente e na saúde pública. O OOH permite que a campanha eduque a população no cotidiano, com mensagens de fácil compreensão e impacto imediato. Exibir essas mensagens em locais de grande circulação cria uma rotina de conscientização, incentivando as pessoas a adotarem atitudes preventivas e a abandonarem práticas de risco.

  4. Conexão com o Público Urbano e Rural
    Em São Paulo, tanto áreas urbanas quanto rurais enfrentam os impactos das queimadas. A distribuição do OOH em regiões centrais e em rotas de acesso às áreas rurais facilita o engajamento tanto de quem vive próximo a áreas naturais quanto dos moradores urbanos que são afetados pela poluição do ar causada pelas queimadas. Essa ampla cobertura faz com que a campanha possa conectar a realidade rural com o cotidiano urbano, mostrando como ambos são afetados e precisam colaborar para evitar incêndios florestais

Peças:

Resultado:

Em um período de 30 dias de veiculação, a campanha alcançou 3.732.221 pessoas, com 77.905.060 visualizações considerando rotas de ida e volta e o número de passageiros, além de 2.549.559 veículos.

Esses dados são do INFOOH (Informações Out Of Home), o sistema de métricas utilizado por grandes empresas para mensuração de campanhas.